Perdão, ó vida. Pelas noites desperdiçadas, pelas lágrimas vãs, pelos poemas que rasguei.
Releve minhas palavras sóbrias, as músicas que um dia dediquei, e tudo aquilo que fiz de mais puro.
Como castigo, me desses tudo o que eu poderia querer, mas fizeste-me incapaz de desfrutar plenamente cada detalhe de tua perfeição.
Desfaça tudo isso, pois prefiro a insegurança à incapacidade.
Rasgue meus textos e minha índole, assim como rasgas minha pele quando te convém. Arrase minha confiança e traga de volta a velha insegurança, a qual eu conseguia aproveitar por inteira.
Devolva-me a insegurança, que é o que partilho com tantos outros que escrevem.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
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5 comentários:
"Ostras felizes não fazem pérolas!"
obrigada, obrigada e obrigada!
é tudo e nada que tenho a dizer.
Realmente. "Sobre o que é o texto?"
Haha, mas eu curti. Só aquele último parágrafo (o último meeeesmo) que eu achei desnecessário.
Mas de resto tá de parabéns, "prefiro a insegurança à incapacidade", amei essa frase.
Beijos!
haha,
é por essas e outras que te digo:
é noi$ feio
hihi
Posso assinar embaixo?
Peço o mesmo pra vida há um bom tempo. Enquanto não volta toda a dor ou seja lá o que for isso que movia/move minhas palavras, me contento com arquivos antigos, antes inviáveis, sendo postados pra preencher espaço.
Escrever vem com lágrimas e o motivo delas é só um detalhe. Lágrimas e passos em falso.
porra, eu te amo.
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