"...Um raio amarelo do sol nascente atravessava oblíquo os pés da cama e iluminava a lareira, onde fervia ruidosamente a água da caçarola. No pátio, [...], porém débeis gritos de crianças ainda flutuavam no ar, vindos da rua.
Winston ficou a meditar vagamente se no passado abolido fora normal dormirem numa cama assim, na fresca de uma noite de verão, um homem e uma mulher sem roupa, fazendo o amor quando quisessem, falando do que bem entendessem, sem sentir nenhuma obrigação de levantar, simplesmente largados no leito ouvindo os ruídos pacíficos lá de fora. Não era possível que tivesse havido uma era em que tais coisas fossem comuns..."
1984 - George Orwell
14 de Agosto de 2010
domingo, 15 de agosto de 2010
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4 comentários:
Não dá pra viver de amor.
"Mas o amor brilhou como nunca em tua face"
e aí o ciúme de novo.
enfim.
ahahahahha desculpa.
eu queria te ler mais, só isso.
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