quarta-feira, 5 de maio de 2010

Até onde a gente ainda não inventou

Não é nada de mais, na minha opinião, é só o que meus olhos sentem - se derretem - quando a luz dos teus, nos meus, se aconchega, encontra seu lugar com uma facilidade tão natural, como se soubesse estar, enfim, em segurança.
É aí que tudo começa.
Devagar, a princípio, mas aos poucos todas as confidências, os olhares, me envolvem de uma forma que me encanta, me cala, arranca de mim suspiros e meu chão e me deixa leve, sorrindo, uma alegria cada vez menos rara - e mais irresistível... e é até onde consigo descrever, depois disso o final é incerto, e só de nós depende.
Depois disso, a gente inventa.

04 de maio de 2010

2 comentários:

Anônimo disse...

"Eu queria ver no escuro do mundo, onde está tudo o que você quer, pra me transformar no que te agrada, no que me faça ver quais são as cores e as coisas pra te prender. Eu tive um sonho ruim e acordei chorando, por isso eu te liguei. Será que você ainda pensa em mim? Às vezes te odeio por quase um segundo, depois te amo mais. Teus pêlos, teu gosto, teu rosto... Tudo que não me deixa em paz. Será que você ainda pensa em mim?" [Herbert Vianna]

"Vamos viver agonizando uma paixão vadia; Maravilhosa e transbordante, feito uma hemorragia" [Chico Buarque]

...

Augusto Rosa Leite disse...

acho que o que é pra ser sera,
e a vida não possui magia.
a rotina quebra os ideais.

porem a paixão coloca magia em tudo

pena que efemera.